Às margens do Rio Jaguarão,
Olhando a vida passar,
Ao pôr-do-sol
Percebo eu,
Que ali estão as lágrimas que derramei,
Se misturando, com os tons de aquarela
Eu ali na beira,
Ensaiando um sorriso forçado,
Mas não só ele,
Ensaiava também,
À libertação de meus prantos
Um misto, de felicidade e raiva, se misturam,
Talvez, felicidade por estar, naquele lugar lindo,
Mas a raiva,
Por estar, naquele lugar lindo, sem você
Eu só me imagino,
Em cima daquela ponte,
Ao seu lado,
Vendo o mundo brilhar, à baixo de nossos pés.
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